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Apesar de parecer meio estranho, muita gente
tem o hábito acariciar e de cheirar todo o livro que abre antes mesmo de começar
a leitura. Chega a ser quase um ritual que pode ser realizado tanto com uma
profunda fungada em uma página aleatória quanto com uma cheirada mais de leve,
aproveitando aquela brisa que sai de um rápido folhear.
Ler é abrir janelas
Gilberto Gil -Cantor e Ex-Ministro da Cultura
Dezembro/2006
Ler é transcender, é possibilitar, é ir além do
nosso por vezes cruel mundo imediato – tantas e tantas vezes nos abrigamos no
confronto acolhedor da leitura quando estamos amuados ou pesarosos. Ler é abrir
janelas, destramelar portas, enxergar com outros olhares, estabelecer novas
conexões, construir pontes que ligam o que somos com o que outros, tantos
outros, imaginaram, pensaram, escreveram. Ler é fazer-nos expandidos.
E que convívio maravilhoso se dá numa Biblioteca,
esta magnífica invenção coletiva da Humanidade: envoltos no manto do silêncio
que aí reside e que nos convida à concentração e à reflexão, as Bibliotecas nos
dão acesso aos infindáveis conhecimentos encontrados nos livros, dispostos em
convívio pacífico, lado a lado, em suas estantes e prateleiras. .( abro um
parêntese aqui...eu sou da geração das grandes bibliotecas, hoje os livros
estão num estalar dos dedos...um click e eles aparecem na tela do celular ou computador...)
As bibliotecas e os livros colocam ao nosso alcance saberes tão diversos como
aqueles sobre a matemática aplicada à construção de relógios e ao voo dos
aviões; o desenho geométrico que fará casas e estradas; a composição molecular
inscrita no cerne de nossas células ou nos alimentos que nos dão uma vida mais
saudável; a história do comércio, dos transportes e também a história daquela
risonha menina a caminho. E até àquele poema que usamos para enternecer a quem
amamos.
Seria um exercício absolutamente fascinante
remontar em quantas dimensões, em quantos momentos, de quantas formas a leitura
marcou a vida de cada um, a vida de cada cidade, de cada sociedade.
A partir do ato da leitura podemos então
desenvolver um certo número de operações cognitivas, hierarquizando os
argumentos, comparando os enunciados, descartando ideias que pouco nos agradam,
destacando outras e colocando aquelas que mais apreciamos em contato com ideias
e enunciados de outros livros, de outros temas, de outros autores, de outros
mundos. Usamos essas ideias – que agora já nos constituem – nas conversas com
nossos amigos, em nosso trabalho, em nossos lares. Nos utilizamos delas para
sermos melhores amigos e amigas, melhores pais e mães, melhores trabalhadores,
melhores empresários ou melhores políticos.
Quando falamos de livro e leitura falamos, portanto, de expansões e de
potencialidades.
E PARA
FINALIZAR DEIXO ESSE POEMA
Viajar
pela leitura,
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim, sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!
Clarice Pacheco
O PROF MI FAZ
PARTE DA REDE GAUCHA DE PODCASTS – O PODCASCHÊ E TAMBÉM A NAÇÃO PODCASTERS –
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A INDICAÇÃO DE HOJE É O PODCAST PIO DA JIRIPOCA ( QUE É UM ESPAÇO PARA
CONVERSAR COM GENTE INTERESSANTE , CONTAR HISTÓRIAS DOS NOSSOS TEMPOS, DA NOSSA VIDA, FALAR DE COISAS SÉRIAS OU NEM
TANTO...TUDO COM MUITO BOM HUMO R NA VOZ DE CARLOS BIAGIOLLI
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